Produção de sacolas pláticas cai 3,9 milhões

2011: a meta é reduzir em 750 milhões a produção de sacolas plásticas
Entre 2008 e 2010, menos 3,9 milhões de sacolas plásticas deixaram de ser produzidas no país. Entidades organzadoras do Programa de Qualidade e Consumo Responsável de Sacolas Plásticas, desenvolvido pelo Instituto Nacional do Plástico preveem que este ano haverá uma redução 750 milhões. O programa, apoiado pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras), pretende conscientizar os consumidores sobre o uso responsável  e descarte adequado das sacolas plásticas, frente os danos ambientais que elas causam.

No Distrito Federal, grandes redes de supermercados do varejo e do segmento atacadista oferecem aos clientes caixas de papelão ou sacolas ecológicas em lugar das tradicionais sacolinhas de plástico para a colocação das compras.

Reduções totais
– O Programa de Qualidade e Consumo Responsável de Sacolas Plásticas deu resultados desde o início. Em 2007, o consumo de sacolas era de 17,9 bilhões. Em 2008, passou para 16,4 bilhões, em 2009 para 15 bilhões e fechou 2010 em 14 bilhões. A expectativa para este ano é de que haja a redução no consumo de mais 750 milhões de unidades dessas embalagens, o que representa 26,3% menos de sacolinhas sendo consumidas de 2008 a 2011. “Estamos próximos de atingir a marca dos 30%, proposta no lançamento do Programa, marca que algumas das redes que participam conosco desta iniciativa, como o Pão de Açúcar, já superou em suas lojas”, afirma Bahiense.

A iniciativa conta hoje com a participação de quatro das seis maiores redes de supermercado do ranking da Abras (Pão de Açúcar, Zaffari, Prezunic e GBarbosa), além de dezenas de outras redes pelo Brasil. Além disso, mais de cinco mil pessoas, entre supervisores e operadores de caixa dos supermercados participantes foram treinadas para orientar os consumidores sobre o uso responsável das sacolinhas.
A redução de sacolas plásticas tem impacto direto nos
aterros sanitários e na qualidade de vida das pessoas

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