Macaco-prego, um encontro à tarde
Quando saía para jornal, na tarde de terça-feira, encontrei esse solitário macaco-prego no asfalto, no início da Quadra 17 do Park Way. Ele atravessava a pista tranquilamente. Fiquei com medo dele ser atropelado, como ocorre frequentemente como outros animais. Parei, buzinei e o mico subiu em arbusto. Ao me aproximar para fotografá-lo, ele correu rumo à mata. Em seguida, a uma distância cautelar, o mico me encarou. O engraçado, e obviamente não consegui fotografar, é que quando acenei a mão, ele movia a cabeça repetindo o movimento. Tudo não durou mais do que cinco minutos. Mas foi muito legal sair de casa e encontrar esse animalzinnho. Ele é mais sortudo do que muitos que estão próximos, alí no Zoológico. O macaco-prego tem ainda a liberdade de desfrutar da belíssima mata formada pela união da Reserva do IBGE com a Fazenda de UnB (FAU), áreas preservadas, com reduzido acesso de pessoas. Santuários ainda livres da intervenção especulativa de alguns setores da economia candanga.
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