Cerrado ganha 170 mil mudas em Tocantins

Com o propósito de inserir comunidades no processo de desenvolvimento sustentável interagindo com a preservação do meio ambiente, o Instituto Ecológica, em parceria com a Natura Cosméticos, está executando o Projeto Carbono Florestal. O projeto tem como objetivo, recuperar 150 hectares de Áreas de Preservação Permanente e Reservas Legais em assentamentos rurais do estado do Tocantins, produzir 170.000 mudas nativas do cerrado visando seqüestrar 60.000 toneladas de carbono, além de incentivar o trabalho ecologicamente correto, gerando renda familiar para as comunidades atingidas.
Dentro da estratégia de reduzir o impacto ambiental, a Natura Cosméticos desenvolve o Programa Carbono Neutro com a missão de neutralizar a produção da empresa desde a extração de matérias primas até o descarte das embalagens. O programa foi implantado em 2007, buscando a compensação de CO2 e, mostra resultados positivos no que diz respeito às emissões de gases de efeito estufa. A empresa preocupada com a situação ambiental se adapta aos mecanismos que contribuem com o meio e inova sua produção pensando no bem estar de seus clientes.
O projeto que está sendo desenvolvido no assentamento Manchete, na APA Ilha do Bananal\Cantão, enfatiza dentre tantas alternativas, a extração de óleo vegetal das espécies nativas do cerrado, onde o processo é feito através de uma prensa móvel operada por técnicos do Instituto Ecológica que, além deste acompanhamento realizam reuniões com o intuito de sensibilizar as comunidades no que se refere às boas práticas de fabricação e manipulação para a extração do óleo.
Ainda como ação do projeto, está sendo implantado um módulo de Sistema Agroflorestal para combater a necessidade de produtos alimentícios básicos nessa comunidade. Este sistema disponibiliza uma área fora da Reserva Legal para a
produção de cereais, espécies semiperenes frutíferas e perenes nativas. Neste sentido, o projeto Carbono Florestal ganha forças, é valorizado e introduzido em diversos segmentos por grupos que, se mostram interessados em fazer com que
ações bem executadas, sejam inseridas na era do desenvolvimento sustentável.