Pastoral da Terra debate a preservação do cerrado

As comissões da Pastoral da Terra de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás iniciam, a partir de amanhã, na cidade de Rondonópolis, uma ampla discussão sobre o cerrado e o pantanal. A proposta é desenvolver um projeto de preservação e recuperação das nascentes da região. Em entrevista ao jornal A Tribuna, um dos coordenadores do movimento, Baltazar Melo, afirmou que a preservação deve começar pelas nascentes. Além disso, serão debatidas também a utilização de plantas do cerrado e do pantantal na farmacologia nacional.

O cerrado e a caatinga foram os dois biomas excluídos, na Constituição de 1988, da condição de patrimônio nacional. Ambos estão seriamente ameaços. O cerrado em situação pior pelo avanço das fronteiras agropecuárias e das ocupações irregulares. Hoje, no Distrito Federal, espécies antes endêmicas na região não são mais encontradas. A oferta de água para consumo humano é cada vez mais escassa.