Plantio de árvores no Xingu compensa emissão de carbono

Em sua 18ª edição, a feira anual da Associação Brasileira de Franchising, a ABF Franchising Expo 2009, aderiu 100% à sustentabilidade.

Por meio da Afras – Associação Franquia Solidária – instituição que cuida da área de responsabilidade social do setor, a feira realizada de 17 a 20 de junho, terá compensação do gás carbônico emitido com a montagem, funcionamento e desmontagem do evento. Para tanto, os associados da Afras, auxiliados pelo Instituto Socioambiental (ISA), através da campanha Y Ikatu Xingu, irão plantar 600 mudas de árvores nativas em Canarana, região do Xingu, onde fica a sede do ISA, no estado do Mato Grosso.
“Diante do aquecimento global devemos em primeiro lugar buscar soluções que resultem na redução da emissão de CO2 e, de forma consciente, trabalhar para a compensação daquilo que ainda não poder ser mudado”, destaca Claudio Tieghi presidente da Afras.
Franqueadores e empresas ligadas ao setor, mesmo que não sejam associados da Afras, poderão contribuir com o plantio de mais árvores no Xingu, basta procurar o stand da Associação na feira.
Outra medida adotada pela Associação será a coleta seletiva de todos os resíduos sólidos gerados na ABF Expo. Todo o material reciclável coletado, espera-se cerca de seis toneladas, será doado à Coopercaps - Central de Triagem Capela do Socorro, de Interlagos.
Sobre a Afras - A Associação Franquia Solidária nasceu na ABF há quatro anos com o objetivo de fomentar a gestão socialmente responsável nas empresas do setor de franchising. No ano passado, a entidade, em parceria com o Instituto Ethos, e com apoio de 13 ‘pesos pesados’ do setor, criou os indicadores setoriais de responsabilidade social do sistema de franquias.
Sobre o ISA - O Instituto Socioambiental (ISA) atua na recuperação de nascentes e matas de beira de rio no Parque Nacional do Xingu, no Mato Grosso, através da campanha ‘Y Ikatu Xingu’.
Os principais objetivos da campanha consistem em proteger os direitos das terras indígenas, viabilizar economicamente os assentamentos, reduzir custos de recuperação das matas ciliares nas propriedades rurais e implantar serviços de saneamento básico nas cidades da região.
O projeto reúne produtores rurais, agricultores familiares, assentamentos rurais, índios e poder público. Cada um, dentro de sua esfera de atuação, dá sua contribuição. As prefeituras estão sendo estimuladas a implantar programas de educação ambiental, formar viveiros de mudas e melhorar o saneamento básico das cidades.
Os índios são orientados a monitorar a qualidade da água dos rios e coletar sementes para projetos de recuperação florestal. Assentados e agricultores familiares estão recuperando suas áreas e criando alternativas de renda com a implantação de sistemas agroflorestais e o manejo de suas áreas.

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