Frutos do cerrado dão renda para 12 famílias


Mulheres do assentamento Estrela criaram a Associação
Broto Frutos Culinária do Cerrado Rosinhalu
Brigadeiro de pequi ou bolo de baru? As opções de guloseimas com frutos típicos do cerrado, à primeira vista, podem provocar cara feia ou mesmo de dúvida na maioria dos sul-mato-grossenses, mas as mãos habilidosas de um grupo de mulheres estão fazendo os produtos caírem no gosto de quem prova e gerar renda para pelo menos 12 famílias, conforme mostra reportagem de hoje do jornal Correio do Estado.

As empreendedoras integram a Associação Broto Frutos Culinária do Cerrado Rosinhalu, de Campo Grande. Elas enxergaram no quintal uma oportunidade de aumentar a renda, além de oferecer alimentação saudável e divulgar o que é de Mato Grosso do Sul.

Segundo a reportagem do Correio do Estado, quase todas as mulheres moram no Assentamento Estrela e fazem parte da Agricultura Familiar. Há cerca de um ano elas decidiram aproveitar tudo que a terra lhes oferecia e, hoje, conseguem um incremento de cerca de R$ 300 mensais na renda com a venda dos produtos.

Mas esse é só o começo, garante uma das empreendedoras, Rosa Maria da Silva, de 51 anos. “Queremos crescer, ter um espaço nosso para produzir e vender. Aí, sim, vamos poder dizer que os produtos do cerrado estão rendendo R$ 5 mil por mês”, planeja.

No caminho para o empreendedorismo, a Associação foi buscar vários cursos de capacitação no Sebrae e está aprendendo a cuidar do próprio negócio. “Aprendemos a sermos mulheres de negócio, empreendedoras. Deixamos de ser mulheres que só lidam com a terra”, destaca Oziane da Silva, de 36 anos.

Texto de Paula Vitorino
 e foto de Gerson Oliveira/Correio do Estado (MS)

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